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Temporada 1, Episódio 1

Registro

Acolhendo refugiados

T1E1: Registro

Conheça Abdul, Farida e seus filhos – uma das famílias que você está ajudando – durante sua chegada ao campo de Za’atari, na Jordânia, após fugirem do conflito na Síria.

O Oficial de Serviços Comunitários do ACNUR, Ihab Shaban, explica como o processo de registro é o primeiro e mais importante passo para ajudar refugiados.

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Você sabia?

Você sabia que registrar as pessoas no sistema do ACNUR é uma das coisas mais importantes que fazemos?

É muito mais do que apenas manter um registro – é dizer às pessoas que elas não precisam mais fugir e que estão seguras sob nossa proteção.

Com frequência, refugiados chegam exaustos, desidratados e com fome. Mas nossas equipes estão lá para fornecer às famílias uma refeição quente, muita água e qualquer tratamento médico de que precisem. Cada família recebe um novo abrigo, junto com esteiras de dormir, cobertores e utensílios de cozinha para transformar esse abrigo em um lar.

A sua doação mensal permite que o ACNUR esteja sempre pronto para acolher as milhares de famílias que, todos os dias, são forçadas a deixar suas casas por causa de conflitos. Nós podemos ajudá-las a encontrar uma nova vida, longe do perigo.

Conheça a família

Da esquerda para a direita: Abdul, Nada (12), Nisreen (14), Younes (16), Inaam (5), Sihan (10) e Ibrahim (7). A filha mais velha, Nora (16), não estava presente quando esta foto foi tirada. Crédito: © ACNUR / S.Rich

Antes do início da crise, Abdul, Farida e seus filhos moravam em Dara’a, na Síria. Eles administravam um pequeno supermercado em sua casa, cultivavam seus próprios produtos agrícolas e todos os seus filhos frequentavam a escola. A vida era boa, até que a guerra mudou tudo.

Depois de perder amigos e vizinhos no conflito, a família percebeu que não podia mais lidar com os bombardeios altamente letais. Eles abandonaram seu negócio, sua bela casa e tudo o que conheciam em busca de segurança.

Abdul disse: “O que posso dizer? É impossível ser a mesma pessoa depois de tudo que vimos. Eu temia pela vida dos meus filhos. Todos eram alvos, onde quer que estivessem. Mesmo as escolas não eram mais seguras. Minha filha Nada viu a morte da sua amiga durante um bombardeio na escola. Crianças pequenas são vistas como “terroristas” em potencial, por isso são mortas. Como posso ver as pessoas que conheço morrer na minha frente e não mudar? É impossível. A situação mudou para sempre. Se eu voltar para minha cidade agora, não vou reconhecê-la.

“Ficar na Síria não era uma opção. Se tivéssemos ficado, estaríamos encarando a morte. Então viemos para a Jordânia.

“A vida em Za’atari é difícil, mas meus filhos estão seguros. E já estamos aqui há muito tempo e as condições estão melhorando. O acampamento salvou meus filhos e eu. Como teríamos sobrevivido por mais tempo na Síria, onde não poderia fugir ou encontrar um lugar seguro para me esconder?”

Fatos e dados

O campo de Za’atari foi inaugurado em 28 de julho de 2012 e tem crescido exponencialmente desde então
A população do campo é de 80.146 pessoas, exclusivamente refugiados sírios
55,8% têm menos de 17 anos, 19,7% têm menos de 5 anos
Os locais de origem incluem 80% Dar’a, 14% Zona rural de Damasco, 2% Homs, 2% Damasco, 2% Outros
30% das famílias são chefiadas por mulheres

Estatísticas de janeiro de 2020

Veja a série completa

Acompanhe Abdul, Farida e seus filhos em seu dia a dia no campo de Za'atari, na Jordânia. Assista agora à série completa.