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Temporada 1, Episódio 5:

Tempo de curar

O desafio de cuidar da saúde de 85.000 pessoas ​​no campo de Za’atari

T1E5: Tempo de curar

Veja como o ACNUR oferece assistência médica a pessoas como Abdul, Fátima e sua família, no campo de Za’atari, na Jordânia.

A Oficial Assistente de Saúde Pública, Dina Jardenah, explica como a sua doação ajuda o ACNUR a enfrentar os enormes desafios relacionados a manutenção da saúde das pessoas que vivem no campo.

Quer ver toda a história? Assista à série completa agora.

Você sabia?

Você sabia que nossas equipes precisam prover uma ampla variedade de cuidados médicos, assistindo mulheres grávidas e bebês, pessoas com doenças crônicas, deficiências e problemas de mobilidade, bem como frear os vírus que se espalham rapidamente entre os jovens e muito idosos?

Com 85.000 pessoas para cuidar, com 85.000 necessidades de saúde diferentes, a sua doação é fundamental para fornecer cuidados médicos vitais no campo de Za’atari, na Jordânia.

Você também está nos ajudando a impedir e conter surtos mortais de doenças. Se um vírus como a cólera, a febre tifoide ou a COVID-19 se espalhar pelo campo, existe a possibilidade de que ele rapidamente saia do controle e leve consigo muitas vidas. Em Za’atari, prevenir doenças é tão importante quanto tratar pessoas que já estejam doentes.

“Os refugiados são como qualquer outra pessoa: todos nós precisamos de cuidados médicos”.

Agentes de saúde na clínica onde Dina trabalha. Crédito © ACNUR/D.Azia

“Os refugiados são como qualquer outra pessoa: todos nós precisamos de cuidados médicos.” Dina Jardaneh, Oficial Assistente de Saúde Pública, nos conta sobre seu trabalho em uma clínica de saúde em Za’atari.

Se você analisar a população por um corte transversal em qualquer lugar do mundo, encontrará uma grande variedade de necessidades e condições médicas. Portanto, um dos maiores desafios aqui em Za’atari é garantir que todos tenham acesso aos cuidados ou tratamentos específicos de que precisam.

Às vezes, esquecem que, assim como pessoas em qualquer população, há uma série de refugiados com doenças crônicas, como diabetes, problemas cardíacos ou câncer. É meu trabalho garantir que eles recebam os cuidados de que precisam. Temos um hospital de 30 leitos aqui no campo, mas não temos as instalações para fazer tudo. Isso às vezes significa encaminhar pessoas com condições de risco de morte para hospitais na Jordânia.

E é claro, também existem pessoas com deficiência que podem precisar de ajuda para locomoção ou fisioterapia. Existem pessoas com problemas de saúde mental que podem precisar de medicação ou aconselhamento. O sistema de saúde sírio foi destruído, então precisamos garantir que todas as crianças recebam as vacinas. E temos que criar sistemas para garantir o controle de doenças infecciosas, como o sarampo, para que não haja surtos graves.

Nós recebemos também pessoas com feridas de guerra. Alguns precisam trocar seus curativos todos os dias e podem não conseguir vir à clínica – por isso, temos que ter certeza de que eles estão recebendo ajuda também.

Há uma grande variedade de desafios, mas eu particularmente amo os cuidados pré e pós-natal. Quer a mulher seja refugiada ou não, elas têm o direito de dar à luz em um ambiente seguro, com profissionais de saúde qualificados à disposição.

É um trabalho duro. Trabalhamos muitas horas, estamos no deserto e é difícil manter os níveis de energia. Mas não há nada mais gratificante do que ajudar as pessoas vulneráveis ​​que precisam tanto de apoio”.

Fatos e dados

7.300 consultas de saúde por semana
100% dos partos realizados por profissionais qualificados

Serviços de saúde reprodutiva e de violência de gênero oferecidos 24 horas por dia, 7 dias por semana, em quatro clínicas no acampamento

Estatísticas de janeiro de 2020

Veja a série completa

Acompanhe Abdul, Farida e seus filhos em seu dia a dia no campo de Za'atari, na Jordânia. Assista agora à série completa.